quinta-feira, 21 de abril de 2022




  

 As Forças do Amor e as três Ordens do Amor💜💜

Bert Hellinger entendeu que as forças que regem a vida estão a serviço do amor. Havia descoberto que o que dirige todos os movimentos da vida humana é o amor, pelo qual nomeou essas leis: ordens do amor. Aquele que as segue está conectado com a fonte, vive o amor e o bem-estar, e cria harmonia ao seu redor.

Há alguns anos, estamos experimentando, nas constelações e em nossas vidas, que o prioritário é o assentimento a tudo como é porque é o que traz o sucesso. Quando assentimos, reconhecemos que a vida é criada por algo maior diante do qual nos rendemos. Aceitamos incondicionalmente que a vida é exatamente como deve ser. Entramos assim em sintonia com a vida e a harmonia penetra todos os aspectos da nossa vida. Somos a unicidade com tudo.

Podemos afirmar, sem desrespeitar a Bert Hellinger, que existem quatro ordens do amor, a primeira delas é o assentimento à vida como é, à qual o próprio Bert sempre se referiu como a primeira. E, mais que de ordens do amor, prefiro falar das forças do amor. Forças universais tão contundentes e inexoráveis como a força da gravidade.

A primeira, que inclui as outras três, é também a mais exigente: é o assentimento a tudo tal qual é.

A segunda força do amor diz que todos pertencem igualmente. Seu movimento é o da inclusão e do respeito à diferença: todos são diferentes e têm o mesmo direito de pertencer.

A terceira força do amor é o respeito da dimensão espaço temporal às nossas vidas, isto é, o respeito à hierarquia natural: o lugar ocupado depende do momento da nossa entrada na vida, nem a herança nem os méritos próprios nos permitem decidir que lugar ocupar.

E a quarta é a da compensação entre lucro e perda ou o equilíbrio entre dar e receber. Fala sobre nossa estrutura energética, inteiramente feita de polaridades. Esta força é a que fusiona todos os opostos em um grande movimento de criação de energia. Nascem e morrem a cada instante. Sabemos que esse campo é um campo de consciência a serviço da nossa vida e da nossa aproximação à abundância da vida, a qual especifica a força da rendição para conectar- nos com algo novo.

  Esta quarta força tem um lugar especial, já que se transforma no instrumento de reparação de todas as forças do amor.


É útil relembrar que, exceto a primeira força, as outras três atuam tanto no nível individual

como no nível coletivo. Existe a pertença individual e a pertença coletiva, a ordem individual e a ordem coletiva, a compensação individual e a compensação coletiva. Enquanto o assentimento ao que existe é uma decisão pessoal.

  As forças que dirigem a vida humana e animal3, nos orientam irremissivelmente para o amor, a inclusão, o equilíbrio e o respeito. Quando estas forças forem transgredidas será quando observemos seu efeito: estamos tomados pela força dolorosa da sua reparação e não podemos fugir desse movimento de compensação, exceto que seja desde o amor, a inclusão e o respeito. A vida é regida pelas leis físicas e sistêmicas do amor maior.

Viver é amar, amar é viver



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