quinta-feira, 21 de abril de 2022



 O amor do espírito e o pertencimento

Aproximadamente em 2003, Bert Hellinger chegou à compreensão da função da consciência, como regulador social e não como voz de Deus. É importante destacar que foi o primeiro filósofo capaz de sair do campo do bem e do mal para observá-lo sem culpa e concluir que a consciência moral não abrange nenhuma voz metafisica, que a consciência é unicamente um instrumento de coesão a serviço da sobrevivência dos grupos aos quais pertence cada pessoa.

De fato, cada vez que uma pessoa se afasta do grupo ao qual pertence, - grupo que lhe dava segurança e identidade até então -, dispara-se em uma reação hormonal muito desagradável, uma emoção que foi chamada de culpabilidade ou má consciência; reação que desaparecerá no momento em que a pessoa renuncie ao seu clã de autonomia e torne a pertencer como anteriormente.

Para a consciência, tudo o que favoreça a expansão de qualquer grupo de pertencimento é o Bem e será declarado Bom, e o que coloca em perigo a sobrevivência desse grupo será o Mal. O que anima a boa consciência não é a inclusão desse grupo pequeno em algo maior, não, senão que será o que lhe permita sobreviver tal qual dentro dos limites desenhados no passado. Toda abertura a algo novo é vivenciada por esse grupo como uma deslealdade às origens, o olhar para o presente é castigado e somente o passado é valorizado e identificado como Bom.

3 livro de Lynne: McTAGGART El Vínculo, la conexión existente entre nosotros. USA 2011. Ed. Sirio. 6

   

Para subsistir, o grupo de pertença precisa ser diferente dos outros e lutará para não mudar, mantendo uma identidade imutável, procurando ser mais forte que os grupos colidentes.

Através destes comportamentos macrossociais de pertencimento, podemos reconhecer a característica que a tribo, na qual a humanidade viveu durante milhares de anos, gravou de uma maneira indelével no inconsciente humano. A consciência é um instrumento de coesão da tribo.

Quando Bert Hellinger percebe que a boa consciência está sempre a serviço da confrontação e da compensação arcaica, descobre o amor do espírito e seu movimento.

O amor do espírito é o amor e o respeito por cada pessoa como é, tenha feito o que tiver feito. É o amor a tudo como é. Para esse amor não há nada que deva ser mudado, tudo é como deve ser. Tudo é pensado, criado e movimentado pela mesma Consciência, pelo mesmo amor. Tudo está bem. Então, Bert Hellinger formula, assim, a ordem de pertença: “todos têm o mesmo direito de pertencer. Independentemente do que tenham feito.” Essa ordem do amor é a ordem do amor maior. Dito de outra maneira, a ordem de pertença é a ordem da conexão com o amor do espírito, necessariamente presente na vida humana. Essa época, na qual Hellinger descobre a ordem consumada de pertença e o amor do espírito, é o momento do nascimento das novas constelações que, em princípio, foram chamadas de constelações do espírito.

Relembraremos as palavras de Bert Hellinger definindo o amor do Espírito:

     “O amor do espírito é uma atitude. Aceita tudo tal qual é, simplesmente porque existe.

O amor do espírito desconhece o julgamento que decide se algo deve existir ou não. O fato de que algo exista significa que foi pensado por um espírito criador, tal como é, e assim é amado.

O amor do espírito, quando nos abrange, alegra-se de tudo que existe e de como existe.

O amor do espírito é no fundo uma atitude que promove tudo tal como é. Está a favor de tudo.

O amor do espírito é um amor criador que permite que tudo tome o lugar que lhe corresponde e que o defende. Deseja que tudo esteja presente, assim tal qual é.

O amor do espírito não cogita se algo tem o direito de existir. Para ele, tudo e todos fazem parte da totalidade, incluídos nós, tal como somos.” 4

 4 Livro O Amor do Espírito. Bert Hellinger. ED ATMAN

Podemos sentir este amor?

O que busca o movimento do espírito em uma constelação?


  “Não, este amor é pura existência, é um estar presente.

Uma existência que assente, concorda, inclusive a nós mesmos tal como somos e assente ao tempo designado à nossa existência. Para o amor do espírito não existe nem mais nem menos.

Para ele não existe nenhum direito maior ou menor de pertencer.

Para ele, nada vai além do existir presente. O amor do espírito sempre se mantêm em movimento. Mantém-se em um movimento criador. De acordo com ele, assentimos a este movimento. Incluímo-nos e deixamo-nos levar aonde seja que nos leve, a nós e aos outros. Este movimento sempre está presente com tudo e em todo momento.”5

A partir desse momento tudo muda nas constelações: Bert Hellinger diz que as

 constelações estão dirigidas pelo movimento do espírito, movimento de amor a tudo

 como é; não pelo constelador e seu desejo de colocar ordem, de mudar ou de curar

 algo.

  • A reintrodução do amor graças à reinclusão dos excluídos,

• A reconciliação entre os que estavam separados e

• Ao respeito por todos como foram e como são.

  E qual é o resultado destes movimentos? Melhoria, harmonia, força, salto qualitativo, cura.

As ordens do amor, ou forças do amor, nos mostram como toda a vida está orientada para e pelo amor. Está a serviço de uma energia de amor que pensa e cria tudo como é, que guia cada individuo e cada sistema, ao mesmo tempo em que respeita sua liberdade de decisão...

Todos pertencem igualmente, não há bons nem maus, cada pessoa está bem como é. Cada pessoa está na etapa que corresponde ao seu destino familiar e toma as decisões que pode tomar. A ordem de pertencimento ou força de pertencimento atua como uma força motriz das reconciliações, das mudanças para melhor e das curas.

  5 A Cura, 2011, Bert HELLINGER


A energia não conhece a exclusão senão que, pelo contrário, convida a incluir contínua e constantemente tudo e todos. A compensação principal de uma exclusão é a doença, da própria pessoa ou de um descendente.

O pertencimento está dirigido por esse profundo movimento que leva todo o separado para a unificação. Nossas vidas são a materialização do amor: são a passagem da divisão em polaridades à reconciliação, à oposição ao um.




  

 As Forças do Amor e as três Ordens do Amor💜💜

Bert Hellinger entendeu que as forças que regem a vida estão a serviço do amor. Havia descoberto que o que dirige todos os movimentos da vida humana é o amor, pelo qual nomeou essas leis: ordens do amor. Aquele que as segue está conectado com a fonte, vive o amor e o bem-estar, e cria harmonia ao seu redor.

Há alguns anos, estamos experimentando, nas constelações e em nossas vidas, que o prioritário é o assentimento a tudo como é porque é o que traz o sucesso. Quando assentimos, reconhecemos que a vida é criada por algo maior diante do qual nos rendemos. Aceitamos incondicionalmente que a vida é exatamente como deve ser. Entramos assim em sintonia com a vida e a harmonia penetra todos os aspectos da nossa vida. Somos a unicidade com tudo.

Podemos afirmar, sem desrespeitar a Bert Hellinger, que existem quatro ordens do amor, a primeira delas é o assentimento à vida como é, à qual o próprio Bert sempre se referiu como a primeira. E, mais que de ordens do amor, prefiro falar das forças do amor. Forças universais tão contundentes e inexoráveis como a força da gravidade.

A primeira, que inclui as outras três, é também a mais exigente: é o assentimento a tudo tal qual é.

A segunda força do amor diz que todos pertencem igualmente. Seu movimento é o da inclusão e do respeito à diferença: todos são diferentes e têm o mesmo direito de pertencer.

A terceira força do amor é o respeito da dimensão espaço temporal às nossas vidas, isto é, o respeito à hierarquia natural: o lugar ocupado depende do momento da nossa entrada na vida, nem a herança nem os méritos próprios nos permitem decidir que lugar ocupar.

E a quarta é a da compensação entre lucro e perda ou o equilíbrio entre dar e receber. Fala sobre nossa estrutura energética, inteiramente feita de polaridades. Esta força é a que fusiona todos os opostos em um grande movimento de criação de energia. Nascem e morrem a cada instante. Sabemos que esse campo é um campo de consciência a serviço da nossa vida e da nossa aproximação à abundância da vida, a qual especifica a força da rendição para conectar- nos com algo novo.

  Esta quarta força tem um lugar especial, já que se transforma no instrumento de reparação de todas as forças do amor.


É útil relembrar que, exceto a primeira força, as outras três atuam tanto no nível individual

como no nível coletivo. Existe a pertença individual e a pertença coletiva, a ordem individual e a ordem coletiva, a compensação individual e a compensação coletiva. Enquanto o assentimento ao que existe é uma decisão pessoal.

  As forças que dirigem a vida humana e animal3, nos orientam irremissivelmente para o amor, a inclusão, o equilíbrio e o respeito. Quando estas forças forem transgredidas será quando observemos seu efeito: estamos tomados pela força dolorosa da sua reparação e não podemos fugir desse movimento de compensação, exceto que seja desde o amor, a inclusão e o respeito. A vida é regida pelas leis físicas e sistêmicas do amor maior.

Viver é amar, amar é viver



EM BUSCA DA FELICIDADE - Universo interior e exterior. 


 Nossas vidas estão dirigidas pela busca do bem-estar, do amor, da felicidade e também da

 Felicidade pode ser

 definido por um momento em que há a percepção de um conjunto de sentimentos prazerosos.

 A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em

 que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão

 desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo.

Todos nós estamos procurando a felicidade. Em uma primeira etapa, pensamos que a ansiedade interior é causada pelas dificuldades externas que nos estão afetando e começamos a mudar o que nos rodeia, sobretudo através da luta ou do esforço, a fim de conseguir o bem- estar interno.

E poderá chegar outra etapa na qual entendamos que os fenômenos vão de dentro para fora: o que uma pessoa vivencia internamente provoca os acontecimentos externos que a rodearão; a paz interna cria harmonia exterior, os conflitos reprimidos criam problemas que são a materialização exata das nossas emoções, crenças ou pensamentos negativos.

Vejamos estas duas maneiras de conseguir o bem-estar:

1. A primeira maneira identifica as condições externas com a felicidade e o bem- estar interno. Responsabiliza as outras pessoas responsáveis do seu mal-estar, resiste a estas pessoas, esforça-se em conseguir “coisas” como: dinheiro, status, diplomas, poder, realização.

a. Nossa atitude principal é a de resistir, esforçar-nos, controlar, reclamar.

b. Estamos impulsados pelo que gostamos e rejeitamos aquilo que não

gostamos.

c. Nossas intrincações, fidelidade moral e crenças dirigem nossas vidas.

d. Estamos movimentando-nos unicamente no mundo das polaridades, tomando

partido continuamente por uma contra a outra.

2. A segunda tomou consciência que a felicidade é uma decisão interna,

independente do entorno e que nossos problemas derivam dos nossos bloqueios e rejeições emocionais, isto é, percebemos que nossa atitude interna é a causa do que nos acontece fora.

a. Entendemos que a harmonia chega com a aceitação da vida como se apresenta e de nós mesmos como somos, isto é, graças à rendição diante da polaridade que nos desagrada.

b. Aceitamos incondicionalmente nosso destino e a intrincação que nos cabe.

c. Renunciamos a nos deixar movimentar pelas nossas preferências ou

rejeições, sabendo que tudo tem o mesmo valor.

d. Soltamos nossas fidelidades e imitações.

e. Aceitamos ver todos os seres humanos igualmente, não existem seres de

primeira classe nem outros de segunda.

f. Deixamo-nos guiar pela vida.

g. Confiamos, escolhemos desfrutar do momento presente e atuamos.

 

Também procuramos a liberdade, que é o direito de exercer nosso livre arbítrio, 

escolhas, 

ir e vir, 

e ser independente de outros seres.

 É tão natural que uma criança desde os seus primeiros anos já diz: “eu quero fazer sozinho!!” A liberdade completa o sentimento de felicidade, que se mistura com bem-estar e paz.

A verdadeira liberdade só vem com o autoconhecimento, pois nos liberta da tirania do subconsciente. 


 Os textos da Força do amor foram extraidos de apostilas e cursos de Brigitte Champetier de Ribes)



 

História da Arte de Curar

O conceito de Medicina tradicional refere-se a práticas, abordagens e conhecimentos, incorporando conceitos materiais e mentais, técnicas manuais e exercícios, aplicados individualmente ou combinados, a indivíduos ou a coletividades, de maneira a tratar, diagnosticar e prevenir doenças, ou visando a manter o bem-estar.

A história da medicina atual ou cosmopolita é a história das grandes contribuições de todos os povos a esta arte e prática universal.

Por meio de descobertas arqueológicas, descobrimos que os povos da antiguidade, como os egípcios, já realizavam operações complexas, fato que comprova grande desenvolvimento e inteligência desse povo. Este povo fez grandes avanços na medicina graças ao seu sofisticado processo de mumificação de corpos. Os mumificadores, ao abrirem os corpos dos faraós para retirar as entranhas, conseguiam muitas informações sobre a anatomia humana.

Sabe-se que os gregos foram os pioneiros no estudo dos sintomas das doenças. Eles tiveram como mestre Hipócrates (considerado até hoje o pai da medicina). Um outro povo que teve também um grande conhecedor da medicina foi o povo romano, através do grego Galeno, que morava em Roma. Após Hipócrates e Galeno, a medicina teve poucos avanços.  

Na Idade Média, era comum que o médico procurasse curar praticamente todas as doenças utilizando o recurso da sangria. Esta era feita, principalmente, com a utilização de sanguessugas. Porém, neste período os conhecimentos avançaram pouco, pois havia uma forte influência da Igreja Católica que condenava as pesquisas científicas.

No período do Renascimento Cultural (séculos XV e XVI) houve um grande avanço da medicina. Movidos por uma grande vontade de descobrir o funcionamento do corpo humano, médicos buscaram explicar as doenças através de estudos científicos e testes de laboratório.

Contudo, no século XVII, William Harvey fez uma nova descoberta: o sistema circulatório do sangue. A partir daí os homens passaram a compreender melhor a anatomia e a fisiologia. 

No século XIX todo o conhecimento ficou mais apurado após a invenção do microscópio acromático. Com esta invenção, Louis Pasteur conseguiu um enorme avanço para medicina, ao descobrir que as bactérias são as responsáveis pela causa de grande parte das doenças.

2.1 Medicina Ayurveda – Índia 6.000 anos

Ayurveda: Ciência (veda) da vida (ayur). O conhecimento Védico de medicina data de há cerca de 6000 anos. Neste conhecimento, a saúde é entendida como a harmonia entre o corpo, mente e espírito. Os seus dois textos mais famosos pertencem às escolas de Charaka e Sushruta. 

De acordo com Charaka, a saúde e a doença não são predeterminadas e a vida pode ser prolongada pelo esforço humano. Sushruta define como finalidade da medicina curar as doenças do doente, proteger o saudável e prolongar a vida. 

Visa a saúde no equilíbrio do corpo, mente e espírito. Diferencia-se da Medicina tradicional chinesa e da Medicina tibetana embora apresentem elementos e conceitos comuns.

2.2 Medicina Chinesa

A China também desenvolveu sólidos conhecimentos em sua medicina tradicional. Muito da filosofia Medicina tradicional chinesa, derivado da filosofia do Taoísmo, reflete a clássica crença chinesa que as experiências humanas individuais refletem os princípios da causalidade que regem o ambiente em todas as escalas. Estes princípios causais, seja essência material ou espiritual, correspondem à expressão dos destinos decretados pelo céu (Tao).

2.3 Medicina Egípcia – 2000 AC

Os papiros foram de grande importância na descoberta da medicina egípcia e de sua forte relação com algumas subespecialidades médicas que existiam para satisfazer as necessidades dos faraós. Práticas egípcias que foram sendo aprimoradas e que são usadas até hoje: medir a pulsação, obturações, próteses, prática da cirurgia, etc.

2.4 Medicina Grega - Séc. VIII (AC) – Séc. V (DC)

Houve um período em que havia a crença de que a medicina era uma arte divina doada pelos deuses aos homens. 

Os gregos evoluíram os feitos médicos dos egípcios e deram um caráter científico à medicina. A evolução da medicina grega passa por um período em que é marcada por um modelo mágico animista das doenças e as curas eram baseadas na religião, até o surgimento dos pensadores que introduziram o caráter científico na medicina. 

Hipócrates (460-370 AC): pai da medicina. Fundamentou a sua prática e sua forma de compreender o organismo humano, incluindo a personalidade, na teoria dos quatro humores corporais: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra, que, de acordo com as quantidades relativa presentes no corpo, levariam a estados de equilíbrio (eucrasia) ou de doenças e dor (discrasia).

Vis Medicatrix Naturae / Via Natural da Cura: o caminho de cura natural existe em todos os seres, e uma doença aguda tende a curar ou matar o doente.

Corpus Hippocráticum: 70 escritos sobre a arte de curar, com princípio observados por ele.

2.5 Medicina Romana - Séc. III (AC) – Séc. I (DC)

Houve uma grande influência dos gregos na medicina romana, auxiliando na transição da terapêutica familiar para uma medicina com grande embasamento teórico.

Os conhecimentos médicos dos egípcios se conservaram durante muito tempo na época romana. Os Romanos fizeram um largo uso de ervas.

Diferentemente dos gregos, que buscavam os efeitos e as origens, os romanos não se interessavam por esta perspectiva de estudo médico. A medicina romana retoma aos ensinamentos hipocráticos. Além disso, os romanos aprenderam dos etruscos formas de higiene pública, irrigação dos campos e drenagem de pântanos para combater o paludismo(malária), destacando-se, assim, conhecimento da importância da água potável.

Neste período, muitos eram os enciclopedistas que compilaram escritos de conhecimentos médicos hipocráticos, sendo os primeiros a fazerem isto Cornélio Celso e Plínio, o velho. Celso argumentou, ao resumir a prática da medicina dogmática através dos tratados hipocráticos, que sua obra comprovava que Hipócrates era pai da medicina, e que separou a medicina da filosofia.

 

Já Plínio escreveu História natural, que foi fruto da leitura de aproximadamente dois mil volumes, junto com seus ajudantes, que contribuíram para que ele descrevesse em etapas a história da medicina. Plínio também atribuiu a Hipócrates a fundação da arte e da ciência médicas.

Dentre os médicos romanos, Cláudio Galeno de Pérgamo se destaca por seus escritos e conhecimento. Chegou a ser médico do imperador Marco Aurélio e depois de Comodo (filho de Marco Aurélio). Sua fama e respeitabilidade deve-se à promoção de seus conhecimentos através de debates públicos, demonstrações anatômicas, prática clínica e por seus escritos filosóficos e médicos. As obras escritas no final de sua vida eram comentários aos tratados hipocráticos, que originalmente eram anotações pessoais para a prática e consulta médica. 


Como está o seu equilibrio no DAR E TOMAR? 


A planta precisa de água. 

Se colocamos pouca água ela morre. 

Se colocamos muita água ela morre. 

Tem a medida exata, que é de cada planta. 


Amor também é assim: quando colocamos demais, 

E demais significa, fazer pelo outro o que o outro 

PODE FAZER, CONSEGUE FAZER, mas fazemos na ânsia 

Ajudar. 

Mães que fazem demais pelos filhos.... geram filhos 

Atrofiados, que não tem segurança, 

Vivem com medo. 

Medo da vida, de rejeição, de falhar, de tudo 

E não vivem 

Quando adulto entram em depressão. 


Quando temos amigos e queremos “ajudar”

Muitas vezes projetamos necessidades nossas. 

O que gostaríamos que fizessem conosco

Então não é uma ajuda real, verdadeira. 

A primeira regra das ordens de ajuda é

EQUILIBRAR O DAR E RECEBER. 


Quem recebe tem que ter condições de retribuir

Se não tiver, vou prejudicar esta pessoa. 

É quando uma pessoa recebe algo totalmente gratuito

Que não fez nada por receber.... posso estar prejudicando 

Esta pessoa


Nos relacionamentos a dois.... 

É fundamental aplicar este principio, se não, 

A relação não progride. 


Alguns tem DIFICULDADE EM RECEBER, 

Pessoas que só querem dar. 

Não conseguem nem receber elogio. 

Algo esta fora de ordem. 


Se queres se harmonizar nas ORDENS DE AJUDA 

A boa ajuda RESPEITA a pessoa a ser ajudada. 

Convido você a participar dos grupos de constelação deste mês



 Você já deve ter ouvido alguém dizer que se for nascer novamente preferia nascer homem. É sabido que a mulher é tratada de maneira diferente na sociedade atual, assumindo muitos mais responsabilidades no tocante à família, em especial à criação dos filhos, manutenção da casa e cuidados dos pais, entre muitas responsabilidades. 


Tudo isto faz com que a mulher não se cuide como poderia (e deveria), não cuide de sua saúde, não se permita desfrutar da vida, encontrar amigas, desfrutar da sua sexualidade como poderia. Este é um fenômeno totalmente subconsciente e controlado pela CULPA. 


A MULHER se cobra mais que o homem, exige mais de si mesma, e por isto se desgasta mais. A mulher é perfeccionista, enxerga o mundo de maneira diferente que o homem. A maior dificuldade é o COMO LIDAR COM AS EMOÇÕES, 


É possível ser feliz sem uma vida saudável? Com dores, cistos, hemorragias? A resposta é não. 

Mas como melhorar a saúde? 

Este vai ser o tema deste workshop: QUAIS FATORES ROUBAM SUA SAÚDE, quais fatores te fazem enfermar e como melhorar sua saúde. 

A concepção de saúde da MEDICINA INTEGRATIVA SISTÊMICA – a mulher com um ser completo: corpo, mente (crenças), emoções e espírito. 

As doenças físicas são mensageiras e como tal devem ser tomadas. 


Se você cuidar de você vai se amar mais e vai poder cuidar dos outros com mais amor. 

A vida é para ser boa. 

Oportunidades como esta não acontecem sempre. 


Separe na agenda: DIAS 11 E 12 DE JUNHO DE 2022

Horários: Sábado das 9:00 – 12:00 / 14:30 – 18:00 

Domingo 9:00 – 12:30 

Local: HOTEL OASIS TOWER 


INSCRIÇAO: 

LOTE 1 (até 29 de maio) R$ 890,00 à vista ou 12 parcelas de……. 


LOTE 2 (a partir de 30 de maio) 970,00 à vista ou 12 parcelas de.... 


inscrição: LINKS DA Biografia. ou copie/cole https://www.sympla.com.br/mulher-feliz-e-saudavel__1522739 


#femininosagrado 

#sagradofeminino🌹 

#sagradomasculino 

#paraqueoamordêcerto 

#amarpodedarcerto 

#menstruação 

#mulhersaudavel 

#mulherfeliz 

 Presentes que a vida nos reserva, sem esperarmos. Olha que interessante isto que aconteceu!


Domingo pela manhã fui convidado pela maravilhosa @larissepedrosa para tomar um cafe lá em Valinhos, pois ela veio para participar do encontro do @joanGarriga, sobre relacionamentos de casais. 


Bem, preparei-me para tomar o cafe e voltar para Campinas. 

AO chegar encontro várias outras pessoas queridas, uma após a outra. 


Larissa falou, fica! 

Algo dentro de mim dizia: “mas vc não veio para ficar, tem outras coisas para fazer… alem do mais vc não pagou inscrição…”


Fui pegar o segundo café e quem eu encontro? 


O próprio Joan Garriga que me convida: “Fica aí, vou falar com as organizadoras… “ 

Bem, diante de tal convite aí senti a mão do destino me chamando. 


E foi ótimo ficar. 

Alem de desfrutar de uma meditação maravilhosa que o Joan conduziu, pude assistir uma constelacao de um casal, onde o Homem queria se sentir mais PAI!  A mulher consteladora. Segundo casamento com uma filha, sendo que do primeiro casamento do homem tinha 2 filhas. total três filhas. 


A constelação mostrou ele cuidando da esposa como um pai, e as três filhas desconectadas do pai. 

Garriga coloca a primeira esposa e uma das filhas se aproxima dela. 

 outra filha distante… 

Informação: “não tenho certeza se sou o pai desta filha… mas nunca quiz confirmar se sim ou não”. 

Hum, aparece um excluído. 

A esposa cuidando de um outro excluído, um ancestral morto, 


Garriga termina dizendo que abriram-se várias possibilidades e que nao tinha permissão para ir mais fundo. a partir deste ponto o casal poderia seguir e aprofundar em algum caminho que julgar necessário. 


Ele muito respeitoso, prudente, sem propor uma solução definitiva, mágica, com humildade abre possibilidades para, não somente, o casal prosseguir, mas também para todos que assistiam aprofundar no amor da relação de casal. 


Agradeço a acolhida amorosa de muitos amigos. 

E também da organizadora